Políticas Públicas Para Direitos Dos Animais Sempre Foram Tratadas Como Piada Na Câmara, Diz.

19 Feb 2018 22:12
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O presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP), tem por volta de 50 projetos a respeito políticas públicas pra certo dos animais tramitando na Câmara dos Deputados. Em entrevista ao R7, Izar ponderou que, apesar das propostas existirem, as "políticas públicas de direitos para animais a todo o momento foram tratadas como uma piada pela Câmara dos Deputados". is?vtInGVBC6TtzZ2uMKkw6bgw8h69NH7V6te-6mkeHkRc&height=214 Desde 2003, ele tenta aprovar projetos que vão desde a criação de um fundo nacional pra proteger animais até penas mais rígidas para as pessoas que for pego maltratando bichos.Também, o deputado sugere um ministério responsável por animais domésticos e uma lei que torne a zoofilia crime. O debate envolvendo maus-tratos a animais voltou à tona após a invasão do Instituto Royal, em São Paulo, por manifestantes contrários a testes com animais. Na ocasião, ativistas resgataram quase duzentos cães da raça beagle ante a premissa de que eles eram maltratados enquanto serviam de "cobaias" para testes de medicamentos.Nesta terça-feira (vinte e nove), uma audiência pública pela Comissão de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara vai conversar os maus-tratos a animais do Instituto Royal. Estão convidados, além do deputado Izar, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e o coordenador do Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal do ministério, Marcelo Morales. Leia abaixo a entrevista exclusiva com o deputado, que argumentou a respeito de os projetos que tramitam na Casa e deu a opinião pessoal dele sobre o resgate dos beagles. R7: O senhor tem projetos em defesa dos animais em trâmite na Câmara dos Deputados há dez anos. Em sua avaliação, por que nenhum saiu do papel até neste instante? Be My Eyes Para que pessoas adora cachorros, o coração fornece um toque todo especial à tattoo de pata de cachorro Risonaide blandino da silva alegou: 30/01/12 ás 21:Trinta e um treze/01/2011 às 13h34Ricardo Izar: Não tenho dúvida que as políticas públicas de direitos pra animais a todo o momento foram tratadas como uma piada pela Casa. O tema começou a ser tratado de modo mais séria depois da fabricação da Frente Parlamentar e depois que teve aqueles movimentos "Crueldade nunca mais". Ali que os deputados começaram a enxergar pra isso como anseio da população.De lá pra cá, a gente tem recebido a assistência de outros parlamentares, não imagino se por pressão popular, se passaram a receber mais e-mails. Quanto mais a nação amparar, melhor. R7: Do que tratam estes projetos que neste instante tramitam pela Casa? Izar: Temos cinquenta e poucos projetos na Casa. Tratam de todos os assuntos relacionados a animais, começa na porção legislativa.A gente vê muita coisa errada. Nós temos projetos que abrangem Código Civil, por causa de hoje, o Código Civil considera o animal como um equipamento e não como um sujeito de certo. Em razão de ele é um ser e não uma coisa. Ele sente, tem alegria, preocupação. Temos projetos para fichar zoofilia como crime.A gente proíbe a veiculação e a venda de filmes pornográficos que tenham animais. R7: Existem recursos específicos pra salvar os animais? Fundo Nacional dos Diretos dos Animais. A gente esteve uma vez conversando com a presidente Dilma, e ela me falou que não tinha recursos pra aplicar em políticas públicas, tanto como controle de zoonoses, como controle populacional. Desse modo, a gente criou um projeto que cria um fundo nacional onde as pessoas jurídicas que colocarem dinheiro no fundo conseguem abater do Imposto de Renda, como tem do adolescente e do idoso.Bem como colocamos projetos do sistema veterinário gratuito para população de baixa renda e a constituição de uma rubrica no Ministério da Saúde para poder mandar recursos aos municípios, a partir de emenda parlamentar pra castra-móveis. Não existe, no Ministério da Saúde, uma rubrica que a gente possa incentivar a castração de cachorros em municípios. R7: Como o senhor avalia, desse modo, as políticas públicas pros bichos? Izar: A política pública no Brasil pra animais é zero.É um dos países mais atrasados neste tópico, tem muita coisa pra ser feita. Não é só pergunta de testes em animais, tudo está falso. Não há um ministério responsável por animais domésticos, não existe investimento do governo para controle populacional de cães e gatos. Tudo está falso e tudo está na Residência tramitando há muito tempo. R7: O senhor acredita que a invasão do Instituto Royal foi considerável pra chamar a atenção para estes casos? É uma pena que tenha tido que sacrificar alguns animais para que as pessoas dessem a atenção que tem que ser dada pro assunto. R7: E qual a opinião pessoal do senhor sobre isso esse episódio? O senhor descobre que não tinha outra forma de chamar a atenção ou poderia ser feito de uma maneira mais pacífica?Visto que o ativista da proteção animal é pacífico. Normalmente, são pessoas que têm respeito até a outros tipos de existência, sem ser a humana, sendo assim geralmente são pessoas pacíficas. A hostilidade eu tenho certeza que não partiu dos ativistas da circunstância animal. R7: E a respeito da CPI? A gente ouviu apresentar pela CPI da vivissecção (prática de dissecar um animal vivo pra realizar estudos). is?XCGUVGP5fy2wPCaXCGbFcZKOJVTYrTqMc_8USlKQrms&height=224 Qual é o assunto dessa CPI? Izar: A gente vem pedindo, há alguns meses, a fabricação de uma CPI pra apurar os casos de maus-tratos a animais no Brasil inteiro. Neste momento existem métodos superavançados que substituem. O Brasil infelizmente está muito atrasado.

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